7.13.2002

Sabe aquele post sobre o filme admirável mundo novo?, Pois é, Morin, explica o porque de ser tão dialeticamente diferente e igual ao livro, é porque a obra passou por:

"...processos elementares de vulgarização: simplificação, modernização, maniqueização e atualização..."

É, compadre, é a tal da aclimatação!
Cultura de Massa no século XX

Iria pra Infomar mas consegui falar com ningùém de lá. Estou lendo "L'Espirit du Temps" volume I de Edgar Morin, é simplesmente fantástico, empolgante, esclarecedor, instigante...


Algumas notícias...

NÚMERO DE INTERNAUTAS BRASILEIROS CHEGA A 14 MILHÕES Impulsionados pela Copa do Mundo, acessos a sites batem recorde em junho, com crescimento de 327% em relação ao ano passado.

PAI DO GNUTELLA COMETEU SUICÍDIO
Um dos criadores do Gnutella, Gene Kan, se matou no último dia 29 de junho. Mas só na noite da última segunda-feira, o site Gnutella.org publicou a notícia. Uma pessoa próxima a Kan disse que o programador morreu no dia 29 de junho e foi cremado no último dia 5. Mais detalhes sobre o caso foram mantidos em sigilo por pedido da família.


Atualmente o CEO da MICROSOFT é Steve Ballmer, já faz um tempo...


Artigo do Observatório da Imprensa

O que vêem e lêem os presidenciáveis
Deonísio da Silva (*)
Folha de S. Paulo, domingo, dia 7 de julho de 2002. O título do caderno especial é Eleições 2002. Chamada: "Conheça a trajetória política de Lula, Serra, Ciro, Garotinho". A seqüência de fotos é imperdível, não apenas pelas antigas aparências: Ciro cabeludo, Garotinho barbudo, Serra com muito mais cabelos, Lula glabro e livre em 1969, no casamento, e barbudo e indiciado por liderar greves, em 1981, ao lado de glabros famosos como Tancredo Neves, Leonel Brizola e Ulisses Guimarães. Em 2002, barbas brancas, desbastadas e bem cortadas ao lado do seu vice glabro, José de Alencar.
E do texto ficamos sabendo certas preferências literárias e cinematográficas dos candidatos citados. Na p. 12 do caderno, sob a vinheta Os outros candidatos, dois pequenos textos sobre o tradutor, jornalista e professor Rui Costa Pimenta, candidato pelo PCO, e o operário metalúrgico José Maria Almeida, candidato pelo PSTU.
Lula gostaria de ter escrito Estrela solitária, de Ruy Castro, polêmica biografia de Manuel Francisco dos Santos, o fabuloso Garrincha, a alegria do povo, falecido aos 50 anos, em 1983. E o filme que o fez chorar foi O campeão, de Franco Zefirelli, 122 minutos do mais puro melodramón que narra duas disputas de um pugilista decadente que volta ao ringue e luta contra a ex-mulher pela guarda do filho. Lançado em 1979, com John Voight, Fay Dunaway e Ricky Schroder, que faz o papel do filho, a lacrimosa história já tinha ido às telas outras duas vezes: em 1931 e 1952.
Já o livro sobre Garrincha esteve proibido algum tempo porque familiares do biografado recorreram à Justiça. E, como sabemos, em nosso país é fácil proibir livros. Difícil é distribuí-los ou encontrá-los nas livrarias. Vencidas as duas etapas, vem o preço, alto em função das baixas tiragens. Quanto aos filmes, em muitos municípios os poucos cinemas que havia foram comprados por igrejas de seitas que ameaçam fortemente a ortodoxia católica, entre as quais cresce ano após ano a Igreja Universal do Reino de Deus.
José Serra gostaria de ter escrito Memórias póstumas de Brás Cubas, o clássico de Machado de Assis, ou Crime e castigo, de Fiodor Dostoievski. Do primeiro, a história de Brás Cubas, "um defunto autor, para quem a campa fora outro berço", que escreve "com a pena da galhofa e a tinta da melancolia". Do russo, a devassa psicológica na alma de Raskolnikov, que, depois das complexas reflexões sobre o direito de cometer um crime para o bem da Humanidade, acaba confessando a autoria diante do juiz Porfirio Petrovic.
O filme que fez com que José Serra chorasse foi A lista de Schindler, de Steven Spielberg. Lançado em 1993, narra em 185 minutos a história de um empresário que faz o que pode para salvar centenas de judeus poloneses das mãos dos nazistas. Ao contrário de Brás Cubas e Raskolnikov, Oskar Schindler não é um personagem de ficção. Há poucos anos, sua viúva, localizada no Chile, destoou do coro laudatório geral e espinafrou bastante o antigo marido. Mas, como nas brigas passionais, sobretudo entre cônjuges, há o ponto de vista do marido, o da mulher e o correto, multidões do mundo inteiro ficaram com o Schindler esculpido por Spielberg.
Nada nosso na memória
Ciro Gomes gostaria de ter escrito Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura em 1982. O principal motivo: "É muito fiel na complexidade da alma humana". O filme que o fez chorar foi Uma janela para o céu, de Larry Peerce, lançado em 1975. "É um filme antigo, bobinho", "era jovem, estudante", disse o candidato, acrescentando: "É raro que eu chore copiosamente como nesse dia chorei." Se for The other side of the moutain, narrando as peripécias do restabelecimento de uma jovem que sofre trágico acidente enquanto esquia, teve continuação em 1978 com a inevitável parte 2. Atuaram, entre outros, Marilyn Hassett e Beau Bridges na primeira vez. Na continuação, a mesma Marilyn, ainda paralisada, apaixona-se por Thimothy Bottoms.
Anthony Garotinho chorou com o filme O carteiro e o poeta, de Michael Radford, a tragicomédia envolvendo um carteiro, sua namorada e o poeta chileno, exilado na Itália, Pablo Neruda. E o livro que gostaria de ter escrito é Em seus passos, o que faria Jesus, de H. Sheldon.
A ditadura militar, que exilou José Serra e encarcerou Lula, encontrou 508 autores para proibir. Nenhum dos candidatos encontrou um autor brasileiro dos últimos 100 anos para citar. Será que nenhum deles ficou na memória de nenhum dos candidatos? Quanto aos livros pós-64, ou os censores não tinham razão em proibir e perseguir tantos, ou eram mais informados do que os atuais candidatos e seus assessores. Um dos proibidos é o atual presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Outro Fernando, o Morais, é candidato a governador de São Paulo. O ficcionista que mais tempo ficou proibido no Brasil pós-64 – Rubem Fonseca, com Feliz Ano Novo – pode ter buscado inspiração em Anthony Garotinho para uma das histórias reunidas no seu livro mais recente, Pequenas criaturas. Filme nacional? Nenhum deles sabe, nenhum deles viu nada que ficasse na memória.

7.11.2002

Dicas do Professor Marcos

Laercio

Clube do Hardware

Gabriel Torres

Curso de Hardware

Estou ao lado do papai Jose Odecio no curso de hardware do Instituto Politécnico, testando Internet e confirações de setup
Blog oficiais da Macromedia

FLASH
DREAMWEAVER
COLDFUSION
DIRECTOR
JONH DOWDELL


O que me eixou mais impressionado foi que eles, os fodões da tecnologia da informação, utilizam um blog como o meu, mas com design até inferiores, isso é o máximo para a minha vaidade, mas ainda não sei como ganhar dinheiro com a web. A seguir um trecho de um post do blogueiro oficial da Macromedia comentando uma crítica do webinsider:

Matt Brown, responsável pelo blog do Dreamweaver, leu o artigo graças a algumas noções de espanhol e o auxílio do Babel Fish e fez algumas observações. Transcrevo parte do e-mail abaixo:

Acho que você defende bem seu ponto de vista. Mas eu diria que os blogs são muito populares e estão crescendo em popularidade a cada semana. A vantagem para nós é que podemos controlar ali informações que não podemos controlar em um fórum. No blog, podemos falar de bugs e dar as soluções que achamos mais adequadas sem que as pessoas comecem a discutir ou confundir as coisas trazendo temas que podem *PARECER* semelhantes mas não são. Normalmente, para colocar uma página no website regular, são necessários dias ou semanas de aprovações e produção. Nos blogs, podemos fazer isso instantaneamente.

Acredito que seu artigo contém um erro. Você disse que o blog de John Dowdell era pessoal e apenas falava ocasionalmente da Macromedia. Na verdade, é o contrário. JD foi a pessoa que queria os blogs e o primeiro a criar um; nós todos só criamos os nossos depois. Ele foi o primeiro blog "oficial" da Macromedia. Agora, se seu artigo fosse um blog, você seria capaz de alterá-lo e talvez me dar um crédito pelas informações, mas como é um artigo, você precisa passar por um processo de edição e algum tempo para efetuar a atualização. Talvez não muito tempo, mas eu posso mudar um artigo em menos de um minuto, e freqüentemente é isso o que faço.
Depois de assitir ao filme percebi certas discrepancias, mas não tira o brilhantismo do livro.

É, mas o filme pecou em vários aspectos. Com certeza foi bem melhor fazer o filme do que assisti-lo. Em nenhum momento mencinaram o ano em que estavam. A linguagem adaptada para televisão tirou boa parte do brilho do livro. Talvez a versão em inglês tenha sido numa linguagem mais culta. Mas tenho minhas dúvidas. Pularam grandes momentos do livro. Como a viagem do pai ao território selvagem e o envelhecimento da mãe do John. Mas em compensação simplificaram de forma muito útil a realidade política e econômica mundial descrita no livro. FIcou boa a adaptação. Colocaram uns negros "alfas"... Os "deltas" fizeram o papel dos "ypsilons-menos" do livro, mas tudo bem. Gostaria de dsaber a opinião quem não leu o livro, por que adorei o filme! Ah, aquela frase famosa que representa o livro: "Oh, admirável mundo novo que encerra criaturas tais", foi substituído por "Oh, admirável mundo novo que tem tais habitantes". Perde de longe do original.
webinsider

Não tem pra ninguém, webinsider é o melhor em artigos sobre internet
O filme é fidedigno ao livro. É tão emocionante!
Vou assistir
Vou ficar sem Internet por tempo indetermindo. O que preciso fazer?
"Adirável mundo novo que encerra criaturas tais"
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

A promiscuidade é um dever do cidadão
Estou impressionado. Está passando na Globo neste momento.

7.08.2002

Imortalizou-se o poeta Patativa do Assaré

Estou tentando fazer meu curriculo no flash e on line

cadastrei a Andrea no ICQ#164398901

Finalmente voltei a ter a visibilidade que tinha antes. Consegui instalar o driver e agora vejo minha telinha com 1024x768.

7.07.2002

Dia de Domingo

Estou na casa do meu avô. Ele já bem melhor, muito bom pra ser sincero. Um alívio para nós que o amamos.
Hoje quem me ligou foi a Suzana e a Mamãe. Estou agora icqando com a Lia